segunda-feira, 4 de março de 2013

Projeto não deve aumentar IPTU e contas de JH devem ser reprovadas, diz Câmara

salvador
04 de março de 2013, 12:13

Projeto não deve aumentar IPTU e contas de JH devem ser reprovadas, diz Câmara

Emerson Nunes
O vereador Paulo Câmara (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Salvador, afirmou que a não vai haver aumento do IPTU na primeira votação que altera as regras para pagamento do imposto municipal. “A primeira reforma que vai chegar à Câmara na próxima semana não vai mexer com planta genérica, nem aumento de valores. Vai ser uma reforma no sentido da nota fiscal eletrônica para premiar as pessoas que aumentem a arrecadação de ICSS. Nesse primeiro momento eu acho que não vai haver nenhum aumento de IPTU. Tem coisas muito distorcidas aqui nessa cidade com relação ao IPTU. Eu acho que deve haver uma reatualização para que aqueles que devem pagar paguem. As pessoas às vezes querem pagar, mas a dificuldade é tão grande e a Prefeitura tem que achar alguma maneira para que as pessoas possam efetivamente pagar os seus impostos. Dos 647 mil cadastros de IPTU apenas 43% pagam IPTU. É uma distorção muito grande. Isso passa por uma renovação de cadastro da planta genérica. O prefeito precisa fazer uma atualização”, afirmou em entrevista à rádio CBN, dizendo ainda que a Prefeitura vai apertar o cerco contra as pessoas que tentam burlar o fisco municipal. “A prefeitura vai fazer o possível para fechar o cerco para que o imposto possa ser cobrado aqui”.Câmara garantiu também que o desejo dos vereadores é votar as contas ex-prefeito João Henrique (PP) o mais rápido possível e negou a existência de lobby para adiar o debate. “Acho que há um desejo para que essas contas sejam votadas de imediato. Na semana passada houve uma reunião de líderes e muitos vereadores novos que acompanharam pela imprensa solicitaram que houvesse um prazo para que eles pudessem estudar o que aconteceu na gestão passada e proferir o seu voto. Foi dado um prazo de 30 dias e nós vamos sentar no início de abril para definir esse voto”. O tucano reforçou que não pode influenciar votos, mas acredita que as contas devem ser reprovadas. “Eu acho que contra fatos não há argumentos. Qualquer pessoa que ler o relatório do Tribunal de Contas dos Municípios vai ver que tem alguma coisa errada, são coisas primárias que devem ser observadas. Não é uma coisa só de 2009. Não é perseguição, mas ter as contas de 2009, 2010, 2011 e 2012 rejeitadas é porque tem alguma coisa errada”, explicou. O vereador afirmou ser contra a antecipação do debate para sucessão estadual, mas ao mesmo tempo disse que a oposição precisa se unir em torno de um nome para as próximas eleições. “Mal acabou uma eleição estamos pensando em outra. Quem perde é a cidade e o estado. Mas com certeza com a movimentação do governo, que tenta escolher o seu candidato, efetivamente a oposição tem que escolher o seu candidato”. Questionado se o PSDB vai lançar candidato, o vereador recuou e afirmou que vai depender das negociações envolvendo os partidos que fazem oposição. “Nós temos bons quadros. Temos o ex-prefeito Antônio Imbassahy (PSDB), temos o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), temos o ex-governador Paulo Souto (DEM), nós temos o PPS e o PV. Eu acho que primeiro temos que ver o arco de alianças e, se o arco de alianças marchar unido, as chances de vitória são grandes”, concluiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário